tag:blogger.com,1999:blog-76821883444419950992024-03-13T03:11:23.877-07:00RAFEIROVivências do P. Rafael Vieira, C.Ss.R.Rafael Vieirahttp://www.blogger.com/profile/02911560117604215105noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-7682188344441995099.post-64199037332690398972022-06-16T16:48:00.000-07:002022-06-16T16:48:09.159-07:00LAÇOS DE AFETO<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgZmW9znMqZ_bCWUm6qnSesY5qRXtZ4leb4T6yZnBk_0glCwVamD4CQZoRrSRqdpLTr2TbqMyqfWwsbWUoW1JjAC5rPpT2j2haw1LrRW-P3K_JEPoSKRbtwkG1otDWjuBANMp9ugqSd-5iOBybY5Dv263qhGoqJM3dFGXBZNgRGpOZY4kSnaXiAu2Pb" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="183" data-original-width="275" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgZmW9znMqZ_bCWUm6qnSesY5qRXtZ4leb4T6yZnBk_0glCwVamD4CQZoRrSRqdpLTr2TbqMyqfWwsbWUoW1JjAC5rPpT2j2haw1LrRW-P3K_JEPoSKRbtwkG1otDWjuBANMp9ugqSd-5iOBybY5Dv263qhGoqJM3dFGXBZNgRGpOZY4kSnaXiAu2Pb" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><b>Laços de afeto</b> (Il filo invisibile, Itália, 2022).
Direção: Marco Simon Puccioni. Elenco: Filippo Timi, Francesco Scianna e Francesco
Gheghi.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Um filme surpreendente, coisa
rara nesse gênero. Parece mais um comercial com temas bem pensados, estratégias
calculadas e a formatação, pouco a pouco, de um painel muito inteligente sobre
as principais questões que gravitam em torno de histórias gays no mundo
inteiro. E tudo isso, mesmo considerando a pegada italiana, sem exageros. Uma
trama que enquadra tudo tão direitinho que parece mais uma receita de bolo do
que um filme feito recentemente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O enquadramento na primeira
pessoa – o garoto conta sua história num documentário da escola – se presta
bastante bem para que a gente seja conduzido por ele mesmo quando as cenas não
lhe dizem respeito. E não parece existir a ideia de resolver os problemas com
soluções psicológicas profundas: tudo é imediato, rápido, total. Chega a ser
banal, produto de publicidade pura, sem nenhum tipo de abordagem mais séria.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">De toda maneira, a história se
encaixa com muita facilidade e sem maiores explicações. Algumas situações nem
são muito plausíveis como o garoto rebelde que gosta de bater em outros garotos e que, de repente, pacífica e serenamente, se assume com apenas um toque mais próximo com o
herói da história. Ou ainda, no mesmo núcleo, o fato de não ter causado nenhum
problema maior que um cupido para uma relação homossexual se tornasse, suavemente,
a parceira do herói heterossexual sem traumas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Achei que a intervenção em inglês
da mãe de aluguel uma sacada muito inteligente do roteirista. Ficou bacana a percepção
norte-americana do pragmatismo afetivo para “acebolar” a relação de dois homens
italianos que queriam ser pais. Os diálogos finais ajudaram muito ao filme no
sentido de encontrar uma espécie de “lição de moral” para toda a história.
Ficou interessante isso dito em inglês naquela cena de humor pastelão num
hospital em Roma.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Destacaria, ainda, para finalizar
a engraçadíssima parceria entre os dois adolescentes que fazem o documentário fazendo
um protesto: se o trabalho acadêmico era dos dois, qual foi a razão de tudo se
concluir com o Leone e o pobre do Dario nem pode aparecer para ganhar a nota?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Rafael Vieira<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">15.06.2022 - Netflix</span><o:p></o:p></p>Rafael Vieirahttp://www.blogger.com/profile/02911560117604215105noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7682188344441995099.post-90105679228313086122022-05-21T16:42:00.005-07:002022-05-22T07:09:33.258-07:00<p><span style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj7mS2bd56sqqrC71bv_78IatHN38aeTvWZKBcJovkw4WJl03fyDyoDPcQsCEgJmz9NjkI9k5AEQZg14_dIqkeZF3gkghOUduyUuyrAhN72GoPI20d_0BvZqF1d1Mb_NpCQ1WlFfMPi12zLbewguPrBaMYmI-0zCqC-jLPUA6w832GJg0kZc_vce9dd" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="400" data-original-width="800" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj7mS2bd56sqqrC71bv_78IatHN38aeTvWZKBcJovkw4WJl03fyDyoDPcQsCEgJmz9NjkI9k5AEQZg14_dIqkeZF3gkghOUduyUuyrAhN72GoPI20d_0BvZqF1d1Mb_NpCQ1WlFfMPi12zLbewguPrBaMYmI-0zCqC-jLPUA6w832GJg0kZc_vce9dd" width="320" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><b><br />DOMINGOS MONTAGNER - O ESPETÁCULO NÃO PARA</b></span><p></p><p><span style="font-family: verdana;">Um espétaculo de livro! Daqueles preparados com tal esmero que passa a impressão ao leitor de que cada parágrafo foi pensado, medido, construído com uma fita métrica na mão. Não falta nada, não passa nada. É um prazer imenso virar cada página. Eu fiquei impressionado como o pesquisador, o biógrafo admira o biografado. Cada expressão usada no livro, referindo-se ao seu personagem central, carrega um quê de admiração e respeito. Nota-se, atrevo-me a afirmar, que há uma relação profunda entre quem conta a história e a pessoa que a protagoniza. Dá gosto perceber esse envolvimento. O texto fica mais interessante, mais afetivo. Eu, pelo menos, gosto de livros escritos desse modo.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Tive a oportunidade de entrevistar o autor antes de ler o livro e agora percebo que, apesar de ter sido uma conversa muito agradável, poderia ter sido muito melhor. Paciência. A data da gravação da entrevista não me possibilitou ler o livro de modo a construir uma papo melhor. Em todo caso, acho que já havia captado muito do que o livro tem por causa da informação que a editora forneceu no período da divulgação do lançamento.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Domingos Montanger é um gigante. Professor de educação física que descobre o circo, que descobre a manipulação de bonecos, que descobre o teatro e que , no fim, descobre a televisão. E o livro atesta que foi profissional ético, cuidadoso, dedicado e entusiasmado em todos esses espaços. Correto, humano, atencioso, humilde, ele construiu uma carreira cheia de momentos densos. Sua trama foi encerrada no ápice, quando morreu afogado nas águas do São Francisco extamente quando protagonizava uma novela ambientada nas margens desse rio lendário.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Oswaldo Carvalho não se perde em lances de sensação, é primoroso em descrever o modo como Montagner cresce, assume sua vida, cuida dos seus, da sua profissão e da sua arte. Não espere encontrar no livro passagens picantes de intimidade sexual. O autor tem a delicadeza de, mesmo em situações de evidente teor de sensualidade, fazer a palavra correr cheia de cuidado. A esposa de Montagner é situada de modo absolutamente normal, sem exploração desnecessária.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Creio que se entenderem bem, a maior parte da biografia coincide com uma verdadeira história do circo em São Paulo, no período de vida em que Montagner atuou. Penso assim porque o autor foi particularmente interessado em registrar além da mentalidade de um circo tradicional que se encontrava diante de novas técnicas e formatos, citou nomes sem nenhuma economia. Penso que se trata de um texto com grande potencial para a consulta de historiadores do futuro.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Adoraria morrer cheio de planos como o Montagner e pudesse, no momento da morte, ouvir do anjo torto que aquilo que fiz na vida poderia servir para alguém.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Fiquei muito feliz de conhecer Domingos Montagner (que não é sobrenome francês, mas italiano) por meio da argúcia investigativa e da beleza da escrita de Oswaldo Carvalho.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Rafael Vieira</span></p><p><span style="font-family: verdana;">21.05.2022</span></p>Rafael Vieirahttp://www.blogger.com/profile/02911560117604215105noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7682188344441995099.post-15066421272213716692022-05-11T15:13:00.002-07:002022-05-11T15:13:20.029-07:00DE CU PARA A LUA<div><span style="font-family: verdana;"><b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn5s6lq0VAQ5KT6Q7qEDSE87Im41AAIa8p5jeFT4yl8pcW-js5pR1vvck2Z2aj6fcz-jx4NIEtX2gSHQXYXMCaCnkC5j4M8YF0NaDMfy5mNnaSBlGFtHhnYbEHS5FxPsuFVrDlOw08hGdsMbwoC6UWqW3YjoIBG6KxVRLVa189lZYbQRBrRTWsHKDc/s996/nelsonmota.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="579" data-original-width="996" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn5s6lq0VAQ5KT6Q7qEDSE87Im41AAIa8p5jeFT4yl8pcW-js5pR1vvck2Z2aj6fcz-jx4NIEtX2gSHQXYXMCaCnkC5j4M8YF0NaDMfy5mNnaSBlGFtHhnYbEHS5FxPsuFVrDlOw08hGdsMbwoC6UWqW3YjoIBG6KxVRLVa189lZYbQRBrRTWsHKDc/s320/nelsonmota.png" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div><br /></b></span></div><span style="font-family: verdana;"><b>Livro do Nelson Mota</b>...</span><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Finalmente, consegui terminar a leitura da autobiografia do Nelson Mota. A minha demora na leitura foi causada pelo cansaço e o sono e não porque se trata de um livro difícil. O texto é muito bem escrito e é uma delícia de ler. No início, achei que aquele esquema de colocar números como títulos dos capítulos parecia se referir aos anos de vida do autor. depois, vi que não era exatramente isso e não tinha linearidade cronológica. Talvez tenha pensado assim porque em 2013, eu consegui publicar um livro sobre vários temas importantes da vida como alegria, fé, amor usando recortes autobiográfico dos meus cinquenta anos de vida completados naquele ano e usei os números dos anos como nome dos capítulos. Foi uma beleza passear pela história de meio século capturando coisas para formar uma esteira sobre a qual eu me deitaria para refletir sobre valores e experiências. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Nelson Mota é um escritor experimentado, não obstante ter uma trajetória marcada pela música e pelo mundo do espetáculo. Ele tem um pouco mais de idade do que eu, mas me deu um prazer danado acompanhar suas histórias.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">O autor se sente um homem de sorte em quase tudo e por isso, inteligentemente, deu um título tão pouco convencional para seu livro. No amor, na família, na carreira profissional, como pai, como amigo. Ele conta suas dores muito discretamente e coloca ênfase em uma linha condutora de pessoa certa, na hora certa, com as pessoas certas. Gostei disso. Afinal, o que vale na vida é exatamente o bom que dela extraímos e as esparrelas são apenas incidentes de percurso na tentativa de buscar o melhor. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Causou-me impressão a imensa rede de amizade que ele fez com uma constelação de figuras nacionais de diversos tipos no mundo show business. Depois, quem tem a sorte de dividir os melhores dias de sua trajetória existencial entre Rio, Nova York e Roma, realmente não pode reclamar da vida.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">É interessante o modo como Nelson Mota fala de sua aventura literária. Ele escreveu muito e escreveu sempre. Além de roteirista de espetáculos, ele é um autor reconhecido e nesse livro fala da sua metodologia de trabalho escrevendo e reescrevendo. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Eu, na verdade, ando muito intrigado com o fato de nunca ter conseguido adquirir uma disciplina nessa área. Escrevo meio às cegas, tenho pavor de revisão e quando cismo de ler algo que escrevi tenho vontade de incinerar o material. </span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Admiro alguém como o Nelsinho que demonstra ter o maior cuidado com o que escreve e parece ter muito consciência sobre as escolhas de estilo. Essa autobiografia, por exemplo, está na terceira pessoa. Ele fala dele como se não fosse ele.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">vale ler.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div><span style="font-family: verdana;">Rafael Vieira</span></div><div><span style="font-family: verdana;">11.05.2022</span></div>Rafael Vieirahttp://www.blogger.com/profile/02911560117604215105noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7682188344441995099.post-25956210312682609802022-05-05T19:23:00.006-07:002022-05-11T14:46:27.131-07:00ELEIÇÕES 202<p><span style="font-family: verdana;"><b></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg1CKKPWdsXQqgckr88aoJTACZjuFFbR6AxMRIRo0yJYG9E6S2uNmqBSUlOqHXQ24zUfF-0g1zzrzJ_JNrxOTL12OnWVhal0XVj8PzO4Q2jBE8OsiMymiVDejCZOe07Xix1sUP8sYQbE2aiS7MIuGqV-qdEDYAJfVXaprQ53aQVMMPGytn_7or7Dsqy" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img data-original-height="83" data-original-width="996" height="34" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg1CKKPWdsXQqgckr88aoJTACZjuFFbR6AxMRIRo0yJYG9E6S2uNmqBSUlOqHXQ24zUfF-0g1zzrzJ_JNrxOTL12OnWVhal0XVj8PzO4Q2jBE8OsiMymiVDejCZOe07Xix1sUP8sYQbE2aiS7MIuGqV-qdEDYAJfVXaprQ53aQVMMPGytn_7or7Dsqy=w400-h34" width="400" /></a><span style="font-family: verdana;"><b></b></span></div><span style="font-family: verdana;"><b><br /></b></span><p><br /></p><p><span style="font-family: verdana;"><b>A campanha começou...</b></span></p><p><span style="font-family: verdana;">Nesta quinta-feira, 5 de maio, já era o começo da noite, e eu passei por uma experiência tão estranha que me pareceu ser importante compartilhar com vocês nesse <b>espaço de reflexão</b>.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Eu saí do trabalho e pedi uma corrida por um aplicativo. Entrei no carro e o motorista estava com o <b>rádio ligado em alto volume</b>. Isso sem, nem ao menos, me perguntar se havia interesse meu em ouvir aquilo daquela altura. Cansado e com um pouco de dor de cabeça, acabei ficando indignado com a empresa multinacional que reúne motoristas no mundo inteiro, a UBER, que prometeu mundos e fundos de melhoria nos serviços de transporte de passageiros em relação aos taxis. Lembrei-me que, no início da operação desse tipo de serviço no Brasil, os motoristas perguntavam aos passageiros se queriam água, balinha e até que tipo de música os interessava. Tudo isso acabou.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Mas a coisa piorou. No som do carro passei a ouvir uma longa sonora do presidente da república falando do quanto <b>ele melhorou a vida de todos os brasileiros </b>com o fato de ter dado auxilio emergencial e agora uma ajuda chamada "Auxílio Brasil". Ao ouvir aquilo, pensei que se tratava da "Hora do Brasil" (programa do Governo), mas conferi no relógio e não eram ainda 19 horas. Daí me dei conta que se tratava de um radiojornal de uma rede de rádio com sede em São Paulo.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Pensei bem: auxílio emergencial em uma emergência sanitária não melhorou a vida do brasileiro e era <b>obrigação básica</b>, porque além do auxilio era preciso fazer muito mais pelos brasileiros o que não foi feito; e um programa social como esse que o presidente se refere já existia em muitos governos, com outros nomes, há décadas, e isso também, infelizmente, não melhorou a vida do brasileiro. </span></p><p><span style="font-family: verdana;">Mais a coisa piorou ainda mais. Entrou um comentarista que disse que a palavra do candidato à reeleição estava coberta de razão e <b>só não reconhecia isso quem era ideológico e queria fazer o jogo sujo de campanha eleitoral antecipada</b>, condenada pela justiça.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Pronto. Minha dor de cabeça aumentou. Pensei: fazer aquele tipo de afirmação que o presidente fez já era um disparate e tinha <b>tom totalmente eleitoreiro</b> e se eu não acreditar naquilo, estarei eu sendo ideológico e fazendo campanha eleitoral antecipada contra o presidente? Ficou tudo, muito pior.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">E para concluir. Além do discurso do som do carro do motorista de aplicativo ter me deixado muito confuso e com mal estar, fiquei ainda mais indignado <b>ao imaginar que talvez ele teria deixado eu ouvir tudo aquilo, naquela altura, para me dar um recado</b> sobre quem eu devo escolher para votar nas próximas eleições. Aí foi é demais. Ninguém merece.</span></p><p><span style="font-family: verdana;"><b>Eu creio</b> que, ainda que o motorista de aplicativo prefira esse candidato ou qualquer outro - o que é do seu inteiro e absoluto direito - ele não pode expor sua escolha eleitoral a alguém cansado, voltando para casa e que pagou pelo serviço que ele estava prestando.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">Rafael Vieira</span></p><p><span style="font-family: verdana;">5.5.2022</span></p><div><br /></div>Rafael Vieirahttp://www.blogger.com/profile/02911560117604215105noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7682188344441995099.post-90430881623315794562020-05-23T19:38:00.009-07:002022-05-03T16:12:48.185-07:00O RETORNO<div style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgsYa_ML2W_-Dm-yzXUsPiypKYgwK8roZm_zP1ijxlNczxzqxruP7AbxZZ8Ia4Gu2V5vR2CpjZP1WDBe4s3xkJq5p3QGiy4j9utRqKZ0LdBYsMR-1DI5tjKAZKVaFdtEcnRgRctkU4_lQTdMnBWHF3sQ4J5GhPvYlR8VZsBq55LnPoM2LCGxfdmMjaR" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="" data-original-height="83" data-original-width="996" height="27" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgsYa_ML2W_-Dm-yzXUsPiypKYgwK8roZm_zP1ijxlNczxzqxruP7AbxZZ8Ia4Gu2V5vR2CpjZP1WDBe4s3xkJq5p3QGiy4j9utRqKZ0LdBYsMR-1DI5tjKAZKVaFdtEcnRgRctkU4_lQTdMnBWHF3sQ4J5GhPvYlR8VZsBq55LnPoM2LCGxfdmMjaR" width="320" /></a></div><br /><span style="font-family: verdana;"><b>DE VOLTA...</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Eu comecei esse blog lá na primeira metade da década passada. Tentei manter uma regularidade. Infelizmente, não consegui. Minha última experiência foi levá-lo para um site que eu mantive por alguns anos no qual eu colocava mais conteúdo, inclusive, um arquivo com o texto e um comentário sobre o evangelho do dia. Não me parece que houve muita adesão. Em todo caso, acho que foi uma fase maravilhosa porque me deu oportunidade de, todos os dias, fazer uma <b>meditação de no máximo 4 minutos</b> sobre a palavra e o testemunho de Jesus Cristo. Pretendo ainda continuar a experiência dessa meditação - necessária - no formato de podcast. Estou pedindo ajuda aos amigos que entendem melhor da ferramenta.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mesmo aqui no blog, depois de tanto tempo, ainda não cheguei a um formato estável. Nos últimos anos deixei para ficar sob o nome de "Rafeiro" minhas partilhas sobre o que <b>li, ouvi e vivi,</b> e mais precisamente registrei pequenas resenhas de livros e filmes. Já pensei se não seria o caso de levar essas partilhas para as redes sociais, mas me pareceu muito invasivo. Deixo aqui no <i>blog </i>para reverenciar quem quer ler o que produzo e também porque aqui posso escrever um pouquinho mais, e mesmo que sejam curtos, seriam considerados "textões" nas redes. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Quero também passar minhas impressões mais pessoais sobre o que acontece no mundo sem que com isso esteja exposto a um público que não me conhece e pode entender de forma equivocada. Confesso que <b>não sei lidar com "<i>haters</i>"</b>. Se for para arrumar briga, prefiro ficar quieto. Isso não significa que meu sangue nao esquenta, que não fique indignado com os absurdos que nos acontecem todos os dias. Só não acredito que brigar ajude tanto, ainda mais que não tenho ferramentas nem emocionais e nem intelectuais suficientes para certos embates.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Aqui, quero me permitir falar de coisas mais íntimas como foi um papo que tive na semana passada com um dos meus sobrinhos. Ele me indagou sobre alguma coisa que preparava para o dia das mães e acabou me confessando que está empenhado em <b>dar um testemunho de leitura para o seu filhinho</b>. Eu o incentivei a fazer isso com dedicação. E ainda sugeri umas leituras mais agradáveis para que ele ganhasse o prazer da leitura e não ficasse vivendo um sacrifício de passar para o filho algo que não o conquistou. Acho que sempre vale a pena ler os clássicos mundiais da literatura. Qualquer dia desses vou desafiá-lo a ler Cervantes e Dostoievski. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A editora pela qual publiquei meu último livro, a maquina de livros, me enviou de presente a biografia de </span><b style="font-family: verdana;"><a href="https://www.maquinadelivros.com.br/">Domingos Montangner</a></b><span style="font-family: verdana;">. Estou lendo e ja entrevistei o autor para meu programa de TV. Esse Domingos foi um grande sujeito. Uma vida cheia de dedicação e disciplina. Ele morreu tragicamente nas águas do Rio São Francisco, em 2016, enquanto fazia a novela "Velho Chico", da Globo.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Vamos seguir.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b>Rafael Vieira</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">03.05.2022</span></div></div>
Rafael Vieirahttp://www.blogger.com/profile/02911560117604215105noreply@blogger.com0